Bahrain Telegraph - Chanceler da Colômbia é investigada por suposta lavagem de dinheiro

Chanceler da Colômbia é investigada por suposta lavagem de dinheiro
Chanceler da Colômbia é investigada por suposta lavagem de dinheiro / foto: © AFP/Arquivos

Chanceler da Colômbia é investigada por suposta lavagem de dinheiro

A chanceler da Colômbia, Laura Sarabia, uma das funcionárias mais próximas do presidente Gustavo Petro, está sendo investigada pelo Ministério Público por suposta lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e associação para delinquir, informou nesta sexta-feira (9) uma fonte da instituição.

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O Ministério Público iniciou a investigação após receber uma denúncia da Rede de Ouvidorias Cidadãs, uma organização civil que supervisiona a gestão pública. Segundo o relatório, o patrimônio da ministra teria aumentado de forma injustificada desde sua chegada ao governo com o presidente de esquerda em 2022.

"O assunto está em fase de investigação preliminar, uma etapa que é sigilosa", disse a fonte à AFP.

Sarabia foi chefe de gabinete de Petro, depois ocupou dois cargos de alto escalão no governo e, em janeiro, tornou-se ministra das Relações Exteriores.

O irmão, Andrés Sarabia, e o marido, Andrés Parra, também são mencionados pela Rede de Ouvidorias Cidadãs. De acordo com a denúncia, nos últimos anos o irmão passou de ter um "patrimônio exíguo e uma vida austera" a "ter um patrimônio multimilionário inexplicável".

A ONG também afirma que a chanceler não incluiu em sua declaração de bens uma empresa que constituiu junto com os dois.

Laura Sarabia não havia se pronunciado até esta sexta-feira sobre a investigação em andamento.

Este é o segundo caso desse tipo que envolve uma pessoa próxima a Petro. Em meados de 2023, o Ministério Público prendeu o filho mais velho do presidente, Nicolás Petro, por suposta lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito com recursos que teria recebido de um ex-narcotraficante para a campanha eleitoral do atual presidente.

O primogênito do presidente, que aguarda a sentença em liberdade após cumprir prisão preventiva, afirma que Gustavo Petro desconhecia essas transações.

N.al-Sayed--BT